Trocar o carro: como saber a hora certa?
Estar atento à manutenção do carro é medida indispensável para prolongar a vida útil do mesmo. Disso todo mundo sabe!
No entanto, mesmo adotando todos os cuidados possíveis, não tem jeito: vai chegar uma hora em que seu companheiro de estrada começará a apresentar defeitos, em razão do desgaste natural das peças. Nesse momento, trocar de carro pode ser a melhor alternativa para evitar gastos desnecessários.
Se você está nessa situação, mas não sabe se já deve considerar trocar o carro, não se preocupe. No post de hoje, mostramos o que é mais importante a se avaliar para saber o momento ideal para a troca. Continue a leitura e descubra!
1. Excesso de gastos com manutenção
Tal situação é um grande indicativo de que algo não vai bem com a saúde do seu carro. Assim como qualquer outra máquina, o carro sofre desgaste pelo simples fato de estar em uso.
Por isso, após rodar com ele por anos, os defeitos começam a surgir e, consequentemente, os gastos com manutenção aumentam. Portanto, quando você notar que está gastando demais com reparos e peças, provavelmente é o momento de cogitar a troca do veículo.
Além de poupar os gastos com a manutenção, a troca também é vantajosa por permitir que você conquiste um carro mais confiável. Afinal, seu novo veículo não estará sujeito a panes a todo e qualquer momento!
2. Visitas constantes a oficinas
Quando vamos com frequência ao médico, significa que algo não vai bem com o nosso corpo ou que tem alguma coisa nos preocupando, não é mesmo? Caso contrário, tais visitas não seriam justificadas, pelo menos não com tanta proximidade entre elas.
Fazendo uma analogia, não é diferente com seu carro. Mesmo se você não estiver tendo grandes gastos com manutenções, o fato de fazer visitas constantes a oficinas pode significar que os componentes do veículo não estão mais em boas condições, ficando propensos a falhas mais graves e que demandam reparos mais caros.
Por isso, se você é um motorista que gosta de se precaver, passe a considerar trocar o carro. Isso é especialmente recomendado se ele já contabilizar mais de cinco anos de uso e estiver com a quilometragem elevada.
3. Alta quilometragem
Esse é, talvez, o item que as pessoas mais observam quando se trata do estado de conservação do veículo. A quilometragem é sim um grande indicador de desgaste do carro, mas, embora necessário, não é suficiente para justificar a troca.
Geralmente, a vida útil de muitos componentes do carro, como pneus, buchas, embreagem, suspensão, velas, etc., gira em torno dos 60 mil km. Então, a partir dessa quilometragem, os gastos podem aumentar.
Quando o veículo se aproxima dos 100 mil km, a situação fica mais crítica. Nesse ponto, é bem provável que os problemas listados anteriormente já estejam presentes. Assim, trocar o carro será a decisão mais acertada para você.
4. Alta depreciação do valor do carro
Além dos pontos citados anteriormente, outro item sofre bastante com o passar do tempo: o valor do carro. A desvalorização é, sem dúvida, um outro forte indicador de que a troca do veículo deve ser realizada.
Dependendo do modelo, a depreciação pode ser muito grande de um ano para o outro. Ou seja, deixar o tempo passar não é o mais indicado a se fazer! Portanto, mantenha-se atento ao valor do seu carro.
Consulte a tabela FIPE com certa frequência, para que você tenha uma noção dessa desvalorização. Caso ela seja muito grande, não hesite em fazer a troca! Nesse tipo de situação, trocar o carro é a única saída para não perder dinheiro.
Essas são as principais situações que todo proprietário de um veículo deve observar para decidir com propriedade se é a hora certa de trocar o carro. Ainda que surjam alguns gastos com um carro mais novo (IPVA, seguro, etc.), no final das contas, a economia será maior e você estará com um carro confiável.
E então, pronto para avaliar seu carro atual e escolher seu próximo veículo? Antes disso, não deixe de conferir também nosso post sobre o controle de estabilidade, um dos dispositivos de segurança que mais se destaca atualmente!