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Pastilha de freio: saiba tudo sobre o assunto!

fevereiro 7, 2019

A segurança no trânsito é um fator fundamental na condução de seu veículo, não é mesmo? Por isso, há um item que nunca deve ser esquecido: a pastilha de freio. Presente na grande maioria dos veículos automotores, esse componente é uma parte do sistema de freio responsável por uma frenagem segura.

Sendo assim, é muito importante que as pastilhas de freio estejam em perfeito estado. Para isso, é necessário que o proprietário do carro esteja sempre atento, fazendo a manutenção correta e, principalmente, se informar sobre sua vida útil —, que consta no manual do veículo.

E você, sabe qual é a real importância das pastilhas de freio para o seu carro? Já buscou informações sobre a durabilidade e conhece os sinais de quando é o momento certo de trocá-las? Continue a leitura para saber essas e outras informações relevantes sobre o assunto!

O que é pastilha de freio e qual sua funcionalidade?

Trata-se de um componente do sistema de freio a disco de um veículo. Ele age entrando em contato com o disco, com o objetivo de parar o carro. No entanto, com o tempo a pastilha de freio vai se desgastando, o que faz com que a função de frear do automóvel diminua consideravelmente.

Desse modo, o condutor deve se manter atento quanto à sua manutenção e troca, sendo que o prazo depende muito da forma que cada motorista conduz o seu carro. Mas, geralmente, gira em torno de 30 mil quilômetros rodados, dependendo do veículo. Para elucidar qualquer dúvida sobre a durabilidade das pastilhas de freio de seu carro, o ideal é consultar o manual do veículo.

Como funcionam as pastilhas de freio dentro do sistema de frenagem?

Basicamente, seu funcionamento ocorre ao acionar o pedal de freio, que faz com que o circuito hidráulico ou pneumático seja pressurizado. Dessa forma, os êmbolos são acionados avançando e comprimindo as pastilhas de freio contra o disco do sistema.

Com que frequência as pastilhas de freio devem ser trocadas?

Devemos considerar alguns sinais apresentados pelo veículo, que indicam quando já está na hora de trocá-las. Confira:

  • o veículo demora para frear: você pisa no pedal e sente que ele não responde rapidamente, atingindo de forma mais lenta a frenagem completa;
  • o carro apresenta um ruído metálico: todo motorista deve ficar atento aos sons de seu automóvel. No caso das pastilhas gastas, ele apresenta um ruído diferente, que você sentirá ao frear o veículo;
  • quilometragem percorrida: como já mencionamos nesse artigo, a necessidade de trocar a peça também tem a ver com os quilômetros rodados. O ideal é que a cada cinco mil quilômetros seja feita uma revisão nas pastilhas de freio. No entanto, quando o carro já percorreu entre 30 mil e 40 mil quilômetros é obrigatório fazer a troca, pois, certamente, elas já estarão gastas.

Vale lembrar que modelos de carros mais modernos já têm indicação no painel de quando as pastilhas de freio estão gastas e precisam ser substituídas. 

O que fazer para aumentar a vida útil das pastilhas de freio?

Confira algumas dicas de como manter em boas condições as pastilhas de freio e aumentar sua durabilidade:

  • sempre use peças indicadas pela montadora;
  • ao trocar as pastilhas, faça a retificação dos discos de freio, a fim de que ambas as superfícies se mantenham lisas;
  • não esqueça das revisões;
  • evite frear bruscamente  essa ação feita de maneira constante diminui a vida útil das peças.

Quais os principais tipos de pastilhas de freio?

Veja agora quais são os quatro tipos de pastilhas de freio mais utilizados!

Pastilha de freio orgânica

Essa é a opção mais usada atualmente, e surgiu na ocasião em que as pastilhas feitas de amianto deixaram de ser fabricadas, por soltarem lixo tóxico prejudicial à saúde.

Por não prejudicarem o ambiente nem, tampouco, oferecerem riscos à saúde, as pastilhas orgânicas se tornaram populares. Além disso, seu custo é mais baixo, o ruído é menor e desgasta menos o disco de freio.

Sua desvantagem é o desgaste maior e sua durabilidade , menor que os demais tipos. Por causa disso, não são recomendadas para veículos muito pesados ou que circulem em alta velocidade.

Pastilha metálica

Na verdade, a pastilha metálica é uma evolução da orgânica, visto que é constituída por uma liga que mistura aço, cobre, ferro e grafite. Por ser muito dura, sua eficiência e resistência são bem maiores. Além disso, seu preço é acessível, emite pouco ruído e garante boa performance.

Sua maior desvantagem é o peso que acaba interferindo no gasto de combustível.

Pastilha semimetálica

Conhecida também como organometálica, as peças com esse material são feitas de resina misturada a outros compostos metálicos, como ferro, latão e/ou alumínio. Essa junção resulta em algo durável, eficiente e com um preço mais em conta, quando comparada com a metálica. Ademais, seu desempenho é melhor que o das orgânicas.

Contudo, trata-se de uma peça mais pesada, assim como a metálica, o que interfere no consumo de combustível.

Pastilha de cerâmica

É composta de fibras de cerâmica, agentes de ligação, materiais não ferrosos e, em algumas, um pouco de metal (o que garante uma coloração mais clara). Entre todos os tipos citados, esse é considerado o mais eficiente. Isso porque são pastilhas mais silenciosas e limpas, produzem menos pó, e se desgastam mais lentamente.

Sua maior desvantagem é o preço, pois sua fabricação envolve um processo caro e trabalhoso, o que torna a peça bem mais custosa que as demais encontradas no mercado. 

Por fim, vale ressaltar a importância do recall! Trata-se de um chamado muito importante para os proprietários, que garante a segurança e o bom funcionamento dos veículos envolvidos. Portanto, fique atento às convocações!

E então, tirou suas dúvidas sobre pastilha de freio? Viu como é possível por meio de algumas atitudes e cuidados simples saber o momento exato de trocá-la? Siga nossas dicas e mantenha essa peça, tão importante para a sua segurança, em perfeito estado!

Gostou deste post sobre pastilha de freio? Que tal então continuar sua visita e ler também um artigo explicando o que é recall e as principais informações sobre o assunto? Até lá!