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Independência financeira: 6 dicas para alcançar a sua

julho 26, 2019

Não raramente, desde cedo, as pessoas sonham em conseguir se sustentar sozinhas e viver uma vida independente. Para muitos, é isso que significa independência financeira. No entanto, esse conceito vai muito além. Na verdade, ela é alcançada quando alguém não precisa mais trabalhar para garantir sua renda mensal. Isso antes da aposentadoria!

Sim, existem pessoas que não dependem de um emprego para viver. Parece irreal? Pois saiba que é mais comum do que você imagina. Embora seja um desafio de longo prazo, é possível chegar a esse patamar.

Quer saber como conquistar esse objetivo? Neste post, trazemos algumas dicas e atitudes simples que você pode tomar, hoje mesmo, para começar o caminho rumo à sua independência financeira. Vamos lá?

1. Planeje seu orçamento

Toda trilha começa pelo primeiro passo, certo? No caso do seu sonho de um dia poder parar de trabalhar mantendo um bom padrão de vida, esse passo inicial é o planejamento. Afinal, nenhum objetivo se concretiza sem uma boa programação. Por isso, seu primeiro desafio é conhecer seu orçamento.

Listar suas fontes de renda e os valores que recebe é fundamental para saber com que dinheiro você pode contar. Depois disso, anote todas as contas fixas e os gastos essenciais. Atenção: nessa lista, entra, inclusive, aquilo que pode parecer supérfluo mas faz parte da sua rotina — como a saída com os amigos.

Para fazer isso você pode utilizar uma planilha no computador, um aplicativo de controle financeiro ou o tradicional caderno. O importante é registrar todos os seus custos no mês. Depois de colocar os gastos fixos, anote, a cada dia, tudo o que você vai pagando. Assim, no fim de dois ou três meses, você tem uma ideia bastante fiel do seu padrão de consumo.

2. Corte despesas

Após identificar os seus gastos, é hora de ver o que pode ser economizado. O segredo da independência financeira é muito simples: é preciso gastar menos do que se ganha. Se isso for feito, algum dia você vai se ver independente do trabalho. É claro que a velocidade com que esse sonho se realiza vai depender do quanto você consegue fazer sobrar.

É possível começar aos poucos, principalmente para quem não tem ainda o hábito de controlar as finanças. Observe o orçamento que você registrou e veja quais são os valores que podem ser cortados ou diminuídos. Pequenas mudanças, como trocar o plano do celular ou se livrar da taxa do banco, fazem grande diferença.

Divida os seus gastos por categorias e crie metas para cada uma. A maior porcentagem é, sem dúvida, para seu custo de vida. Aí ficam os pagamentos com moradia, transporte e alimentação, por exemplo. Além desses, gastos com educação, compras, lazer, entre outros, completam o seu orçamento.

3. Evite dívidas

Endividar-se é o caminho oposto à independência financeira. Elas minam o seu orçamento e fazem com que você perca mais dinheiro pagando juros. Para evitar se ver nesse cenário, acompanhe seu planejamento de perto e evite algumas armadilhas, como cartão de crédito, empréstimos e financiamentos.

Se você já está com dívidas, sua prioridade deve ser negociar e quitar todas elas. Uma dica é saber qual a taxa de juros que você está pagando e ver se consegue trocar por uma mais barata — seja pegando um empréstimo para quitar o valor ou transferindo a dívida para outro banco.

Modere o uso do cartão de crédito e nunca caia no chamado rotativo, pagando o mínimo das faturas. Quite os boletos em dia e pague sempre o valor integral. Além disso, evite passar gastos essenciais no cartão. Prefira pagar em dinheiro ou no débito. E tenha cuidado com as compras parceladas: valores pequenos se acumulam e geram faturas caras.

4. Poupe dinheiro

Com o orçamento sob controle e sem dívidas, o passo seguinte é poupar. Atenção: se o seu objetivo é a independência financeira, não é suficiente guardar o dinheiro que sobra no final do mês. Você precisa planejar suas reservas financeiras e estabelecer metas para esse objetivo.

Falamos reservas, no plural, porque você não deve guardar todo o seu dinheiro com a mesma finalidade. Em geral, são necessários, pelos menos, três montantes: para emergências, para planos de curto e de médio prazo e para a independência financeira. Você pode montá-los ao mesmo tempo, guardando um valor em cada todo mês.

A reserva de emergência deve ter, no mínimo, seis meses do seu custo de vida. É ela que vai socorrer você em um período difícil, como a perda de um emprego. Já o valor para seus planos é o dinheiro que você junta para fazer uma viagem ou comprar um carro, por exemplo. Ter essas reservas ajuda a garantir a constância do seu projeto de se tornar independente.

5. Pondere suas decisões financeiras

Alcançar a independência financeira é um plano de longo prazo. Por isso, você vai precisar não só se organizar inicialmente, como também ter compromisso de continuar com a estratégia por muitos anos. Assim, qualquer decisão financeira precisa ser muito bem ponderada, considerando os seus objetivos.

A resolução de entrar em um financiamento, por exemplo, pode atrapalhar os seus planos. A maioria dos brasileiros sonha em comprar o primeiro carro ou trocar por um modelo melhor. Em vez de pagar juros para adquirir um carro zero, você já pensou em comprar um seminovo e economizar?

Outras decisões que devem ser feitas com cuidado são as mudanças na vida profissional. Antes de sair de um emprego ou trocar por outro, avalie não só as questões salariais, mas também as oportunidades de crescimento. Além disso, quem quer aproximar a independência financeira pode buscar fontes de renda extras ou começar o próprio negócio.

6. Aprenda a investir dinheiro

Por fim, saber como multiplicar o seu dinheiro é um aprendizado fundamental na conquista da independência. Quando falamos em poupar e montar reservas, não estamos falando para deixar esse valor na poupança (e muito menos em uma conta-corrente). Nesses locais, o seu dinheiro não rende e pode até perder valor diante da inflação.

Assim, separe um tempo para estudar sobre investimentos e descobrir as melhores opções para você. O mercado financeiro oferece desde alternativas tão seguras quanto a poupança, como tesouro nacional e renda fixa privada, até modalidades mais arriscadas, como bolsa de valores. O ideal é diversificar seus investimentos e aproveitar as vantagens de cada um.

Depois de ler esse texto, você está mais próximo da independência financeira. Dê um passo de cada vez e pode ter certeza de que vai usufruir desse benefício no futuro. Iniciando uma caminhada constante e comprometida, os resultados virão!

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