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Entenda como funciona o seguro para carros usados

julho 14, 2016

As aulas do seu curso na faculdade estão cada vez mais interessantes. Os novos aprendizados vêm abrindo sua mente para futuras possibilidades e o estágio já é realidade no seu dia a dia. Agora, um assunto que não sai de sua cabeça é a compra de um carro seminovo para facilitar a mobilidade nos caminhos que se abrem a cada momento.

Mas, ciente dos riscos da realidade cada vez mais conturbada das cidades brasileiras, você sabe da importância de sair da loja tanto com o veículo quanto com o seguro para carros usados. Afinal, ter um seguro é uma excelente maneira de manter protegido o seu novo bem, principalmente contra possíveis furtos ou roubos, sem falar na cobertura para danos que podem surgir em razão de colisões ou problemas técnicos.

Imprevistos acontecem e perder um investimento considerável ou ter de arcar com todos os custos do reparo é uma amarga experiência. Sabemos que você pode ter dúvidas em relação à cobertura dos seguros para carros usados e por isso preparamos o artigo de hoje. Confira!

Seguro para carros usados

Existem muitas variáveis que influenciam no valor a ser pago pelo seguro relacionado a veículos usados. Entre eles estão não só o preço do carro, como também os índices de roubos na região em que você circula, além do valor das peças que necessitam de reposição rotineira. O perfil do condutor também é levado em consideração. Se o motorista já sofreu colisões anteriores isso pode ser um fator que encarecerá o valor a ser pago anualmente.

Quem tem garagem em casa ou apartamento também ganha pontos na hora de fechar o negócio por conta da maior segurança contra furtos. Geralmente, quanto mais novo é o carro, maior é o valor da apólice de seguro, o que pode ser um ponto preponderante para baratear seu custo com o seminovo em comparação com um 0 Km.

Negociação afiada

Além disso, existem restrições das seguradoras em relação ao tempo de uso dos carros. Uma vistoria veicular é realizada sempre antes do fechamento do contrato para averiguar se o carro está em condições de segurança, observando se houve colisões ou danos mais sérios na estrutura. Muitas empresas preferem fechar contrato com carros que tenham até 15 anos de uso ou 5 de importação, variando de companhia para companhia.

A restrição é mais rígida em relação aos importados em razão das peças de reposição serem mais caras, além do fato de muitas delas saírem de linha após determinado tempo, encarecendo o custo para as empresas do setor. Vale a pena você observar o ano do modelo a ser adquirido, a quilometragem, condições gerais, a média de consumo de combustíveis, visando principalmente as economias que todo estudante necessita fazer durante a vida acadêmica.

Diferenças entre seguros para carros usados e novos

Veículos com até seis anos de vida têm os menores índices de valores de seguros, chegando a até 8% do preço total do carro. Esse indicador varia de seguradora para seguradora, mas não fica abaixo dos 4% do valor total do veículo.

Já no caso de carros com mais de seis anos de uso, o percentual pode atingir 25% do valor total do veículo. O motivo para tamanha diferença? A falta de regulamentação na compra de peças usadas. Essa discrepância tem ligação com o atual número de veículos com seguro no Brasil. De cada 10 veículos, a média é de apenas 3 com seguros, sendo a grande maioria com até 4 anos de idade.

Para se ter uma ideia, um carro 1.0, ano 2004, a gasolina, com oito válvulas, tem uma média de R$ 2.500 no valor do seguro, podendo ser parcelado em até 4 vezes, enquanto a franquia sai por R$ 2.200. Já um veículo 2014, flex, também 1.0, com oito válvulas, tem uma média de R$ 3.700 no seguro e R$  2.200 na franquia, sendo bem mais atrativo para o consumidor.

Por outro lado, os carros 0 Km frequentemente têm valores bem mais salgados tanto no seguro quanto nas franquias em razão do maior custo nos reparos, sem falar no valor total do veículo, o que encarece a seguradora no caso de possíveis furtos, roubos ou colisões com perda total.

Valores variam de acordo com perfis

Os perfis dos condutores têm uma grande relevância no valor a ser cobrado nos seguros de carros usados. Jovens de 18 a 34 anos, do sexo masculino, frequentemente pagam mais em razão do maior índice de acidentes nessa faixa etária.

No ano passado, por exemplo, 74% das vítimas de acidentes de trânsito indenizadas eram homens e somente 26% mulheres, abrangendo principalmente a faixa de idade citada acima. Acidentes com motoristas dos 18 aos 34 anos correspondem a 51% dos sinistros pagos em 2015, de acordo com a seguradora Líder, administradora do DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres).

Pesquisar é a chave

Na hora de fechar negócio na contratação de um seguro para carros usados vale a pena pesquisar em diversas empresas do ramo. Uma dica bacana são as cotações online, com várias opções na busca de melhores valores ou até mesmo para auxiliá-lo na nova negociação. Dessa maneira você poderá ter várias opções para encontrar o plano que melhor se adequa ao seu estilo de vida e no seu orçamento mensal.

De olho na qualidade

Além da tranquilidade proporcionada pelo seguro do seu carro usado, outra importante ferramenta é realizar uma vistoria no veículo para saber se houve algum dano em razão de colisões ou batidas que possam ter afetado a estrutura do carro.

Opte por empresas confiáveis, onde você receba o devido atendimento, podendo sair com o seu seminovo com total segurança de procedência e de qualidade das peças. Caso prefira trazer seu mecânico de confiança no momento de compra do seu carro usado, ele poderá avaliar com toda a liberdade as condições mecânica, elétrica e de funilaria do veículo a ser comprado.

Comprar um carro usado com seguro é a garantia de um bom negócio! Visite as nossas redes sociais e fique por dentro de todos os nossos posts sobre o mundo automobilístico no Brasil e no mundo.